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Banda groove de saia

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Aila Menezes, da Groove de Saia, está com sede de sucesso...

17-07-2010 18:19

 

Talentos na Bahia não faltam, pioneirismo também. Aila Menezes é uma dessas meninas que unem o talento, o pioneirismo e principalmente a simpatia. Pioneirismo porque ela é a primeira mulher a comandar uma banda de pagode, swingueira das boas – a Groove de Saia. Sua escola, nada mais, nada menos que Carlinhos Brow, foi lá que encontramos a cantora pela primeira vez comback in vocal do Rei da Percussão. Dançando e cantando, a back Aila deixava claro que logo logo estaria alçando novos vôos. E não foi diferente, em novembro de 2009, Aila surgiu como a primeira cantora de pagode, como líder da banda Groove de Saia e já com o sucesso que tocou e encantou – Maromba - música que fala sobre os bombados e malhados.  O novo sucesso é a música Bambolê.

 

 

Com um trabalho estruturado e firme, os objetivos são a médio e longo prazo, a banda se prepara para grade de shows no interior e para o Carnaval 2011, onde segundo Aila, ela está com sede e tem um copo cheio de água que ela está louca para beber, foi com essa sede que essa entrevista aconteceu e a foto com o Troféu Castro Alves, mostra que ela vem com vontade de ser um destaque do Carnaval, já que seria sua estréia no Carnaval de Salvador. Vamos ficar de olho! Por enquanto, confira a entrevista:

 

ExclusivaOnline - Como foi esse caminho, de back de Carlinhos Brown para cronner de uma banda?

Aila Menezes (Groove de Saia) – Bem, eu comecei a cantar, inclusive não esqueço a música foi - A primeira vista de Chico César, que ouvi interpretada por Daniela Mercury, (Aila dá uma palhinha: quando não tinha nada eu quis...quando tudo era ausência esperei...) no Colégio Integral, em Salvador e com 7 anos foi meu primeiro contato com a música. O contato com o palco eu sempre tive, fiz balé durante 16 anos na Ebateca, sou neta do palhaço mais velho do Brasil, Palhaço Pinduca (Almir Rodolpho Almeida, 95 anos de idade completados no dia 01 de maio e 75 anos de profissão artística)... Parabéns Vô lindo!!

EO – Então a swigueira, já está no sangue, né? Por que o circo, o picadeiro tem que ter swingue...

 

 Aila - Já vim com esse sangue, aos sete anos comecei a cantar, sempre dancei, sou formada em dança. Aos doze comecei a freq       uentar o Sempre e Fica que vou até hoje cantava em festinha, formaturas e coisas assim. E aos dezessete anos, eu comecei a cantar profissionalmente, comecei com a “Banda Na Lata”, inesquecível , inclusive beijos pra os meus amigos Zig e Zag e Marquinhos Sena que é meu guru. Fiquei um bom tempo na Banda Na Lata, de lá fui pro “Kissukilas” e várias outras bandas, até que eu cheguei, fiz muito barzinho também e fazendo barzinho encontrei minha amiga-irmã Cris Belari, na época não a conhecia e ela estava saindo de Brown e me disse: Aila eu tô saindo e preciso de alguém pra colocar lá e aí foi quando ela me disse eu era uma “brasilady”, Carlinhos Brown chama as meninas performáticas de “brasilady”. Cris me levou e aí ela disse faça isso, porque... não existe nada igual a Carlinhos Brown.

 

EO – Carlinhos Brown mudou você, lhe acrescentou algo especial, diferente?

 

Aila - Eu sou duas pessoas, antes de Carlinhos e depois de Carlinhos e foi por incentivo de Cris Belari, Mikael Mutti que me ajudou também nessa empreitada aí pra poder conseguir chegar, entrar em Carlinhos, entrei e aí foi um sonho realizado, fato consumado. Aprendi muito e sempre tive vontade de fazer o meu projeto mesmo. Como eu via que o axé era muito comum, eu escolhi, outro estilo musical que também é a minha cara e principalmente é Bahia. Eu sempre fui muito pagodeira, tenho fotos dançando com três anos, na boquinha da garrafa sempre muito pagodeira, eu queria um ritmo absolutamente dançante, eu queria fazer o seguinte: nos Estados Unidos a música do gueto, da favela é o hip-hop, aqui, na Bahia, em Salvador é o pagode. E eu sou...do gueto.  Muita gente acha que pela minha forma física, eu não sou, mas eu sou do gueto também, sou favela também e aí decidi, optei por fazer uma banda de pagode, fiz essa banda de pagode e Cal Adam e Manoel Castro foram ver no estúdio e se apaixonaram pela idéia de uma mulher cantando pagode, Cal brinca dizendo que encontrou uma Carla Perez que canta, e aí segui com esse projeto da banda, fiz dois anos lá em Carlinhos Brown e agora to na Groove de Saia feliz, firme e forte...

 

EO – Você é simpática e já tem uma trupe de fãs que é enorme. Você é “veiaca”do twitter, uma das primeiras a se viciar. Como é essa relação?

 

Aila – Pra mim é uma experiência maravilhosa porque esses meus fãs, eles estão me acompanhando desde o início, do osso, roendo osso, então quando houver a parte do filé mingon, eles vão comer comigo essa fatia também. Essa relação fã – artista eu acho que é amor, eles são a personificação do amor que eu tenho ao meu trabalho.

 

EO – Carnaval 2010 você não esteve em Salvador, você fez shows fora, como estava sua agenda?

 

Aila – Não, fiz o Carnaval com Brown ainda. Foi a despedida... A Groove de Saia não pode acontecer, porque eu tinha que cumprir agenda.

 

 

EO – Você sabe que todo ano no Carnaval nós temos as revelações. Você ainda não se revelou, afinal não apareceu no Carnaval de Salvador, a não ser como back. Como é que você vê a possibilidade da junção de uma revelação do axé com uma revelação do pagode? Nesse ano não tivemos, mas no ano que vem podemos ter mais concorrentes.

 

 

Aila – Claro... Ainda não. Não teve revelação mesmo. Faltou. Eu acredito que revelação é tudo aquilo que passa a construir raiz. Eu acho que não podemos distinguir a revelação do axé e a revelação do pagode – é a Revelação do Carnaval, né? É a pessoa que trouxe um trabalho novo, trouxe uma forma nova de enxergar a música e pela primeira vez. E quanto a sua interrogação do pode ser, você pode ser a revelação do ano que vem, eu deixo o meu recado: eu tenho 21 anos sem beber água, estou morrendo de sede pra ganhar esse troféu! O copo de água tá na minha frente, pense se eu não vou fazer de tudo pra beber essa água?! To trabalhando pra isso.

 

EO – Você sofre algum preconceito em relação a ser mulher no pagode?

 

Aila – Preconceito não, mas resistência. Eu veja ainda algumas mulheres resistindo a isso né?Algumas mulheres ainda resistem, olham estranho no início do show, as mulheres vão pra frente pra olhar, pra analisar quantas celulites eu tenho (risos). Ficam olhando com aquela boca torta assim no início e aí vê que eu sou negona e...se desmancham e caem na dança.

 

 

EO – Quais suas referências musicais?

 

 

Aila – Minhas referências. Eu acredito que todo mundo tem alguma coisa pra ensinar, então não posso te dizer aqui  que só tenho duas referências, eu tenho três, eu tenho várias referências, eu tenho até porque eu comecei cantando MPB, embora meu jeito não pareça né? Toda escraxada! Mas eu comecei cantando MPB, minhas referências são Marisa Monte, Vanessa da Mata, Steve Wonder – sou apaixonada por Steve Wonder...

 

EO – Foi onde você aprendeu a pegada?

 

 

Aila -  Negonaaaa! Alycia Keyes, Beyoncé, Ivete Sangalo, Cláudia Leitte e todas as cantoras que surgiram também né, Mariana da Banda Mina, a Larissa do Araketu, eu acho que todo mundo tem alguma coisa pra ensinar. Flavinha Mendonça também. Eu acho que todo mundo tem alguma coisa pra ensinar. Eu na verdade busco ter muitas referências, pegar um pouquinho de cada pessoa pra poder construir o que eu acho bacana.

 

EO – É um livro aberto. Então vamos lá, conta tudo pra gente. Acho que o povo quer saber que timer você torce...

 

Time: Vitóriaaa! Meu nêgo!

 

Feliz? Cheia de felicidade!

 

Perfume?  212.

 

Deus? É... tudo, Deus é porto seguro.

 

Uma pessoa que você admira? Meu pai.

 

Alguém que você levaria pra um ilha? Não posso contar! Gargalhada... É o PM...

 

Futuro? Agora.

 

Qual o seu Groove? Alegria.

 

Cor preferida? Vermelho.

 

Signo? Taurinaaaa!

 

Data de aniversário? 17 de maio. Tá chegando!Meu presente!

 

Uma mensagem aos jovens, aos fãs:

 

Antes de tudo e de qualquer coisa, você deve se encontrar, descobrir qual é a sua essência, qual é a sua verdade, depois que você se encontra e descobre sua verdade, todas as outras coisas fluem, naturalmente. Não deixe de sonhar, o sonho é o que move a vida da gente, não deixe de amar, amor é combustível, quanto mais se ama, mais se tem e ame o que você tem né? E não o que você queria ter, ou queria, ame o que você tem e veja sempre o melhor das pessoas. Eu vejo inclusive queria deixar isso bem claro, eu vejo nesse meio muita fofoca, muitas críticas, muita indireta, muita gente tentando mostrar que é mais que o outro e todo mundo lutando por uma coisa só, pela felicidade. E o que é a felicidade senão a gente dar a mão ao próximo e ser feliz? A gente não vai conseguir ser feliz vendo o Haiti do jeito que tá, vendo o Japão, a China, as coisas que tem acontecido no mundo, então vamos dar a mão ao próximo, vamos ver o que há de melhor no outro, ao invés de ficar de intriga, de fofoca, de coisinha besta, vamos ser feliz gente! Em busca da felicidade, com Deus no coração, com paz e amor sempre!Vocês podem ter certeza que quando vocês me encontrarem, verem Aila no palco, ou Aila na rua ou Aila na academia, Aila em qualquer lugar, eu sempre vou tá exalando paz e amor. Quero contagiar todo mundo nessa energia, gente boa se atrai, então, vamos todo mundo torcer pelo bem!

EO – Obrigada pela simpatia e pela entrevista. Sucesso! Vou contar no tititi, que é o PM, viu?

 

Aila - Fico extremamente grata e a Aila, a hora que você precisar saber de qualquer coisa,Aila, venha cá, em São Cosme tá chovendo? Pode ligar que a gente, com o maior prazer vai lá ver para você Vivi.  Obrigada mesmo pelo espaço. *

 

Fonte: Revista Exclusiva

 

Edição: Keylla Rosas


https://twitter.com/AilaMenezes